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Coca-Cola:
2005 foi um ano bem amargo
A
Coca-Cola, sobretudo a sua alta direção, deve estar
aliviada porque 2005 se acabou. Isto porque ele não foi,
efetivamente, um ano de boas notícias. Pela primeira vez,
o seu valor de mercado foi superado pela sua maior concorrente:
a PepsiCo. Isto aconteceu no pregão, em Wall Street, no
último dia 12 de dezembro de 2005, quando o seu valor de
mercado (US$97,9 bilhões) ficou abaixo do da adversária
(US$98,4 bilhões).
Embora,
à primeira vista, a diferença não seja tão
significativa, é importante lembrar que, em 2000, portanto
há apenas 5 anos, ela atingia US$128 bilhões contra
apenas US$44 bilhões da PepsiCo, ou seja, quase o triplo.
Mas
a empresa foi envolvida durante o ano em vários incidentes,
do ponto de vista da ética empresarial.
Em
novembro, levou uma multa de 68 milhões de dólares
no México em virtude de prática de monopólio.
"O valor foi pago à mexicana Raquel Chavez, proprietária
de uma pequena loja, obrigada pela Coca-Cola a parar de vender
o refrigerante Big Cola, marca peruana recém-lançada
no México, sob a ameaça de vender para ela."
(Folha de S. Paulo, 16/11/2005, p. B2).
Agora,
a Universidade de Michigan decidiu não permitir mais a
venda da bebida em seu campus, sob a alegação de
que a empresa afronta a ética (refere-se a práticas
de venda, a uso de pesticidas em seus produtos etc) na Índia
e na Colômbia e que tal comportamento não se coaduna
com os princípios daquela Universidade.
(Vide nota de Laurel Thomas Gnagey em http://www.umich.edu/~urecord/0506/Dec12_05/26.shtml)
e confira a correspondência da Universidade com a Coca-Cola
e materiais pertinentes no endereço: http://www.umich.edu/news/index.html?BG/cocacola).
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